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Pela primeira vez, energia solar no Brasil supera hidrelétrica de Itaipu

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com isto, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, segundo a ABSOLAR.

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com isto, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo com a entidade, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Foi evitada ainda a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.

“As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia.

O setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de geração própria solar, em decorrência do aumento nas tarifas de energia elétrica e da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia.

“Trata-se do melhor momento para se investir em energia solar, justamente por conta do novo aumento já previsto na conta de luz dos brasileiros e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

O Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,4% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 25,1 bilhões em novos investimentos e mais de 142 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 7,9 bilhões aos cofres públicos.

Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sexta maior fonte de geração do Brasil e estão presentes em todas as regiões do País, com empreendimentos em operação em dezenove estados brasileiros e um portfólio de 31,6 GW outorgados para desenvolvimento.

No segmento de geração própria de energia, são 9,3 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 49,5 bilhões em investimentos, R$ 11,0 bilhões em arrecadação e cerca de 278 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira.

Segundo Koloszuk, além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. “Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades e novos empregos”, conclui o presidente do Conselho.

fonte: https://exame.com/

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Cemig compra participação em 6 usinas de geração solar por R$ 37,2 milhões

Braço da empresa dedicado ao seguimento de geração distribuída de energia adquiriu fatias nas empresas G2 Energia e Apolo Empreendimentos e Energia.

Cemig informou que a Cemig SIM, sua empresa dedicada ao segmento de geração distribuída de energia, adquiriu participação de 49% em empresas que possuem 6 usinas de geração solar fotovoltaica.

Segundo o comunicado, o valor a ser desembolsado pela empresa é de R$ 37,2 milhões, sujeito a mecanismos de ajuste de preço previstos em contrato.

A Cemig SIM comprou fatias nas empresas G2 Energia e Apolo Empreendimentos e Energia, que têm usinas operacionais de geração distribuída compartilhada no município de Lavras, em Minas Gerais.

As plantas somam 18,5 megawatts-pico (MWp) de potência e atenderão, em conjunto, cerca de 1.800 clientes dos mercados residencial, comercial e industrial de baixa tensão.

“Essa transação reforça a estratégia da companhia de crescimento sustentável no mercado de geração distribuída, o compromisso de criação de valor com investimentos em projetos que contribuem para diversificação e ampliação de seu portfólio através de fontes de energia renováveis e reforço da matriz elétrica do Estado de Minas Gerais”, afirmou a empresa, em comunicado.

fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/

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Geração solar distribuída atinge 10 GW e deve chegar a 15 GW no final de 2022

A geração própria de energia ou geração solar distribuída atingiu a marca de 10 gigawatts no Brasil nesta terça-feira (29) refletindo a expansão acelerada da tecnologia, segundo a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD). O novo patamar foi atingido em 67 dias, informou a entidade.

“O intervalo foi maior que o percorrido para alcançar o gigawatt anterior (9GW). Levando em conta que o primeiro trimestre sempre é impactado por feriados e funciona como um período de tomada de decisão para novos projetos, reafirmamos que 2022 será um ano de aceleração sem precedentes do crescimento da geração distribuída”, afirma Guilherme Chrispim, presidente da ABGD.

Segundo ele, o país deverá ultrapassar a marca de 15 GW ao fim de 2022. “O setor está no ano da corrida ao sol. Com o novo marco legal, há uma antecipação de projetos para garantir um melhor resultado do investimento na geração própria de energia até 2045, já que a lei prevê esse benefício para quem ingressar no sistema de compensação até 6 de janeiro de 2023”, acrescentou.

Os sistemas implementados após 6 de janeiro passarão a pagar um porcentual da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tuds), de acordo com a Lei 14.300/2022. De toda forma, como observa Chrispim, “mesmo após esse período, a geração própria de energia continuará sendo atrativa”.

Com mais de 1,17 milhão de conexões totais, a geração distribuída nacional está dividida entre as classes de consumo residencial (43,6%), comercial (33,2%), rural (13,9%) e industrial (7,9%).

Entre as fontes dos sistemas de mini e microgeração de eletricidade, a energia solar é a mais presente no país, representando 97,7% do total; seguida por termoelétrica (1,2%), Central Geradora Hidrelétrica – CGH (0,87%) e eólica (0,18%).

“Acrescentar cerca de 8 GW em apenas um ano significa entregar o equivalente a meia Itaipu”, comparou Chrispim, explicando que os sistemas vão desde usinas de 5 megawatts até cidadãos que financiam um pequeno conjunto de placas fotovoltaicas para instalação residencial.

A marca de 9 GW havia sido atingida no dia 21 de janeiro deste ano, enquanto os 8 GW levaram 91 dias para ser alcançados, informou a entidade.

fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/

Panasonic-oferece-vagas-de-emprego-em-Sao-Paulo-Minas-Gerais-e-Rio-Grande-do-Sul

Panasonic investe R$1,6 bi em produção de energia solar no Ceará

60% da energia consumida pela Panasonic no Brasil deve ser de fonte solar em 2024. Para a construção e operação da usina solar, o investimento será de R$ 1,6 bilhão pela Pontoon Clean Tech.

A empresa de tecnologia e produtos eletrônicos Panasonic anuncia a meta de ter metadeda energia consumida pela empresa no Brasil de fonte solar, proveniente do modelo de autoprodução, em 2024.

A energia será do Complexo Solar de Intrepid, localizado no município de Mauriti, no Ceará, com capacidade de produzir 500MWp e será responsável por aproximadamente 65% do consumo na fábrica da Panasonic localizada em Extrema, Minas Gerais.

Para a construção, gestão e operação da usina solar, o investimento será de R$ 1,6 bilhão pela Pontoon Clean Tech, empresa responsável pelo fornecimento de energia solar fotovoltaica com a qual a Panasonic firmou contrato, por 15 anos para a realização desse projeto.

“Este é um acordo via consórcio, com contrato fechado por 15 anos com a Pontoon Clean Tech, que é responsável por todo investimento, gestão e operação da usina solar enquanto a Panasonic é responsável pela contratação e pagamento da energia utilizada”, diz Sergei Epof, vice-presidente de eletrodomésticos da Panasonic do Brasil.

A iniciativa faz parte da agenda ESG global da companhia, que está desenvolvendo diversas ações com objetivo de cumprir a Visão Ambiental 2050. Em todas as unidades da Panasonic já existe um sistema de verificação de conformidade com as legislações ambientais vigentes.

No Brasil, a empresa compensa 100% de toda a emissão de CO2 e a fábrica de Extrema, responsável pela produção de geladeiras e lavadoras da companhia, foi a primeira na América Latina a possuir o selo Zero CO2 Emission, concedido pela matriz japonesa. Além disso, a Panasonic já trabalha  o pilar da sustentabilidade em seus produtos, alinhando sempre novas tecnologias nos projetos a favor do meio ambiente.

fonte: https://exame.com/